“Brazilian Official 1” no Jornal Nacional
O Jornal Nacional, ontem, teve Lula nas versões "Amigo" e "Brazilian Official 1".Uma reportagem de 11 minutos sobre o acordo da Braskem com os procuradores dos Estados Unidos mostrou também os 50 milhões de reais em propinas para a campanha de Dilma Rousseff, negociados por Guido Mantega...
O Jornal Nacional, ontem, teve Lula nas versões “Amigo” e “Brazilian Official 1”.
Uma reportagem de 11 minutos sobre o acordo da Braskem com os procuradores dos Estados Unidos mostrou também os 50 milhões de reais em propinas para a campanha de Dilma Rousseff, negociados por Guido Mantega.
Leia um trecho:
“Uma das transações da Braskem aconteceu em 2006, durante o governo Lula.
Decisões judiciais levaram à elevação de impostos que prejudicariam os lucros da Braskem.
Dois executivos da Braskem procuraram a autoridade ‘número três’ – um então ministro de Lula – para interceder a favor da empresa junto a um outro ministro e também à autoridade ‘número um’ do governo.
Ao mesmo tempo, um alto executivo da empresa também entrou em contato diretamente com a autoridade ‘número um’ para pedir que pressionasse a autoridade ‘número quatro’.
Numa das reuniões, a ‘autoridade quatro’ passou um bilhete, pedindo ao ‘executivo um’ da Braskem uma contribuição para a campanha de 2010 da autoridade ‘número dois’ – no valor de R$ 50 milhões.
Segundo o documento, o executivo da Braskem concordou – mesmo sabendo que o dinheiro não iria para a campanha – e seria usado em benefício próprio dos políticos.
Em uma das planilhas do ‘setor de propinas’ do grupo Odebrecht, encontrada pelos investigadores da Lava Jato no Paraná, consta um valor de R$ 50 milhões.
O valor aparece como ‘saldo’ em 2012 e 2013, e está relacionado ao codinome ‘pós-itália’ que, segundo as investigações, há indícios de que seja o ex-ministro Guido Mantega.
A planilha tem ainda outros dois codinomes: ‘Itália’ e ‘amigo’. A Polícia Federal afirma que ‘amigo’ é uma referência ao ex-presidente Lula e ‘Itália’, ao ex-ministro Antonio Palocci que, de acordo com os delegados, também era chamado de ‘italiano’. Palocci seria o responsável por gerenciar esses pagamentos”.
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